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Fernando Pesciotta
Mesmo tendo se envolvido até financeiramente na eleição dos presidentes da Câmara e do Senado, e de ter colocado o Centrão como zelador do Planalto, o governo não vê avançar suas pautas no Congresso.
A dificuldade de aprovação de propostas se junta à paralisação de outros 35 projetos. Apenas oito matérias foram promulgadas ou sancionadas com esse comando do Parlamento.
No começo de abril, o mercado financeiro apontava a elevação dos juros futuros por causa do temor com o risco fiscal. O jornal Valor Econômico tratou do mesmo assunto duas vezes em uma semana.
Nesta quarta-feira (18), a publicação volta à questão: “Temor fiscal leva juros futuros a dois dígitos e derruba bolsa”.
São crescentes os ruídos políticos e seus possíveis impactos na trajetória fiscal.
Tem nome e sobrenome a razão disso tudo. O desgoverno motiva desconfiança generalizada, cria atritos desnecessários, não apazigua desavenças e provoca temores.
Fruto de um caráter para lá de duvidoso. A mais recente prova disso foi dada por Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques, auditor do TCU apontado como autor de um estudo falso sobre mortes na pandemia.
À CPI do Genocídio, ele disse que o documento foi alterado após ser encaminhado a Bolsonaro.
Marques contou que mandou o arquivo a seu pai, o coronel da reserva Ricardo Silva Marques, em 6 de junho. Este repassou o mesmo arquivo ao Vigarista, que no dia seguinte o mencionou com outros dados.
Não se trata apenas de má-fé. É uma questão estrutural. A própria Polícia Federal bolsonarista concluiu que há uma rede do governo envolvida na difusão de desinformação.
Essa rede usa a mesma estratégia de comunicação que Steve Bannon usou para Donald Trump nas eleições de 2016 nos EUA, segundo apontou a Polícia Federal em documento encaminhado ao TSE.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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