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Fernando Pesciotta
O colapso do Brasil nos últimos anos tem muito a ver com a histórica desorientação ética e moral dos militares. Em troca de um carguinho para juntar o salário à pensão ou ao soldo, dão “sustentação” a um governo (?) que mais parece um governo paralelo, por ignorar leis, regras e mesmo o bom senso.
Parte da classe média vende a ilusão de militares ilibados. Na verdade, a imagem deles está mais para Pazuello, que não passa de um pusilânime. Ficará na história como o maior símbolo de incompetência e genocídio.
Os fardados estão em milhares de postos sem a menor condição para ocupá-los. São um fracasso moral, aliados a um governo golpista, antidemocrático e absolutamente incompetente, inepto em todas as áreas.
Como uma praga, repassam a truculência e a pusilanimidade a milhares de policiais militares pelo País. O que se vê em vários Estados é um abuso de autoridade digna de um militar do Exército.
É nesse contexto que querem trazer a Copa América para o Brasil, em plena pandemia e sem um programa de vacinação minimamente respeitável. Acham que isso pode melhorar a popularidade do genocida.
Ainda vivem nos anos 1970, quando a ditadura seguia o slogan “onde a Arena vai mal, um time no Nacional”. A Arena era o partido governista e o “Nacional” era o campeonato brasileiro, que por isso chegou a ter 94 times.
Alguns são ladrõezinhos e outros, traficantes. Segundo revelação do UOL, o sargento da FAB Manoel Silva Rodrigues traficou cocaína em pelo menos sete viagens oficiais com aeronave que viria a servir à Presidência da República sob Bolsonaro.
Ele acabou preso na Espanha em 2019, ao fazer uma escala em Sevilha em viagem do genocida. Carregava quase 40 quilos de cocaína, avaliada em R$ 6,4 milhões.
O sargento foi preso, mas o esquema de tráfico de drogas continuou entre os militares brasileiros. Pelo menos é o que apontam dados da investigação da Polícia Federal.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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