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O leitor Adelto Gonçalves enviou mensagem ao Viva! Serra Negra reclamando do atendimento da agência local do Banco Santander. Segundo informou, depois de encontrar os caixas eletrônicos com mau funcionamento, foi impedido de entrar na agência para fazer um depósito no caixa físico sob a alegação de que o "sistema" estava fora do ar.
A assessoria de imprensa do Santander, contatada, enviou a seguinte resposta à redação do Viva! Serra Negra:
“O Santander informa que cumpre rigorosamente protocolos sanitários no interior de suas agências, além das medidas específicas determinadas pelo município de Serra Negra (SP), a exemplo de sua atuação em todo o país. O banco reforça que sempre esteve à disposição do cliente para auxiliá-lo em suas questões e assim permanece, dentro das possibilidades que o momento impõe”.
A íntegra da mensagem do leitor é a seguinte:
Senhor editor:
Escrevo a essa redação para reclamar do mau atendimento que tem caracterizado a agência nº 0357, do Banco Santander, localizada à rua Sete de Setembro, nº 154, esquina com a rua Duque de Caixas, em Serra Negra-SP, conforme queixa feita à Ouvidoria daquele estabelecimento bancário pelo protocolo nº 115441461.
Desta vez, depois de encontrar os caixas eletrônicos em mau funcionamento, tentei fazer um depósito em dinheiro no caixa físico, mas fui impedido pela gerente-geral de adentrar a unidade sob a alegação de que o sistema do banco estava fora do ar. Segundo ela, se quisesse entrar na agência, teria de enfrentar a longa fila que já estava formada à frente daquela unidade. É de se ressaltar que vários clientes estavam reclamando que fizeram depósito num dos caixas eletrônicos, mas que não haviam recebido o comprovante impresso. Ou seja, deixaram a agência sem saber se o dinheiro havia sido mesmo depositado.
Aliás, enquanto dentro daquela agência praticamente não se vê funcionários, com exceção dos seguranças, é comum constatar-se na frente daquela unidade uma fila considerável de clientes que esperam o momento para entrar a fim de tratar de algum assunto com um dos gerentes.
São pessoas que ficam expostas ao sol causticante e até mesmo à chuva e, entre elas, às vezes, há pessoas de idade avançada ou com alguma deficiência física. O que se constata é que aquela agência bancária vem estimulando a aglomeração de pessoas na parte de fora do estabelecimento, o que pode favorecer a propagação da pandemia de coronavírus (covid-19). Por isso, seria recomendável que a Vigilância Sanitária também passasse pelo local para constatar se esses clientes vêm obedecendo à orientação para que mantenham uma distância de 1,5 metro de cada pessoa.
A impressão que fica é que o Santander pretende acabar com o caixa físico, provavelmente para reduzir o número de funcionários e economizar na folha de pagamentos, dificultando o atendimento pessoal, pois, praticamente, obriga o cliente a procurar fazer tudo pelo caixa eletrônico ou por aplicativo. Isto é, quando o sistema está no ar, o que nem sempre ocorre.
Cordialmente,
Adelto Gonçalves, jornalista profissional (MTb 10.554-SP)
(Matéria alterada às 17h22 do dia 23 de abril de 2021 para incluir a resposta do Santander)
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