//PANDEMIA// Covid-19 faz a 28ª vítima fatal na cidade



Mais uma morte foi registrada em Serra Negra, neste sábado, 20 de março, em decorrência do covid-19: um homem de 66 anos, elevando para 28 o número de vítimas fatais desde o início da pandemia. Na sexta-feira, 19, uma mulher de 76 anos veio a falecer. Outros cinco casos da doença foram confirmados pela Secretaria de Saúde, que contabiliza 1.437 casos na cidade. 

Há 107 pacientes em isolamento, 95 em domicílio e 12 internados em hospitais, dos quais dois em UTI. Existem ainda 194 casos suspeitos, à espera do resultado de testes, além de um óbito também suspeito.

Divulgado no início da noite de sábado, o boletim de situação epidemiológica do Ministério da Saúde aponta que o Brasil registrou, até o momento, 11.950.459 casos de covid-19. Segundo o informe, 79.069 novos casos da doença foram registrados em 24 horas.

O número acumulado de óbitos em decorrência da doença é de 292.752, com 2.438 novas mortes desde a última edição do boletim. O número de recuperados soma 10.419.393 - 87,2% do total de infectados. Segundo o ministério, 1.238.314 pessoas estão em acompanhamento.

São Paulo segue em primeiro lugar em número de casos. O estado acumula 2.298.061 pacientes infectados pelo novo coronavírus, com 67.414 óbitos desde o início da pandemia. Minas Gerais continua em segundo no ranking de infecções, com 1.023.969 casos e 21.764 óbitos. O Paraná teve um pico no número de contágios e ultrapassou a Bahia e o Rio Grande do Sul. São 794.443 casos confirmados e 14.840 mortes.

Mais vacinas

O Ministério da Saúde vai distribuir mais de 5 milhões de doses de vacinas contra covid-19, de forma proporcional e igualitária a todos os Estados e ao Distrito Federal. A previsão é de que as entregas terminem neste domingo (21).

Do total de doses, pouco mais de 1 milhão correspondem à primeira remessa de vacinas da AstraZeneca/Oxford (Covishield), produzida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Outras 3,9 milhões são referentes a mais um lote da vacina CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan.

De acordo a pasta, em seu 7º Informe Técnico da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), a nova remessa da CoronaVac vai atender aos profissionais de saúde e idosos de 70 a 74 anos, enquanto os imunizantes da AstraZeneca contemplarão comunidades ribeirinhas e quilombolas.

A estratégia foi definida pelo Ministério da Saúde considerando as possíveis dificuldades logísticas para o atendimento a essas comunidades e o prazo maior para a aplicação da segunda dose da vacina produzida pela Fiocruz. Como o intervalo entre as doses é de 12 semanas, isso deve facilitar o cumprimento do esquema vacinal em locais de difícil acesso. No caso da vacina do Butantan, o intervalo máximo entre as doses é de quatro semanas.

“A expectativa é que essa distribuição contemple 100% dos moradores de comunidades ribeirinhas e 63% da população em comunidades quilombolas em todo o país”, informou a pasta. A previsão é que as doses pendentes para os povos quilombolas sejam entregues na próxima etapa de distribuição, o que deve acontecer na próxima semana, entre os dias 22 e 26 de março.

Segunda dose

Ainda segundo o informe, nesta etapa de distribuição, todas as doses da CoronaVac deverão ser usadas pelos Estados como primeira dose. “A recomendação vem após a garantia da estabilidade de entregas semanais das remessas de vacinas com produção nacional e matéria-prima (IFA) importada. Essa estratégia vai possibilitar a aceleração da vacinação dos grupos prioritários no Brasil e redução dos casos graves de covid-19”, informou o Ministério da Saúde.

O insumo farmacêutico ativo (IFA) da CoronaVac é produzido no laboratório chinês Sinovac, desenvolvedor da vacina e parceiro do Instituto Butantan.

De acordo com o Ministério da Saúde, até o momento, essa recomendação era destinada apenas para as doses da Covishield, devido ao intervalo de 12 semanas entre a primeira e a segunda aplicação. A pasta ressalta que aplicação das duas doses de cada imunizante deve seguir o intervalo estipulado, para completar o esquema vacinal e consequente imunização.

Cronograma

O Ministério da Saúde informou ainda que já coordenou nove pautas de distribuição de vacinas desde o dia 18 de janeiro, início da campanha de vacinação contra covid-19. Até o momento, foram enviadas aos Estados e Distrito Federal cerca de 25 milhões de doses de imunizantes, com mais de 13 milhões de pessoas vacinadas.

Para o mês de março, há a previsão de entrega de um total de 30 milhões de doses: 23,3 milhões da CoronaVac, enviados pelo Butantan em remessas semanais e distribuídas na mesma periodicidade; 3,8 milhões da AstraZeneca/Oxford, vindas da Fiocruz; e mais 2,9 milhões de doses do mesmo imunizante adquiridos via Covax Facility, a aliança internacional da Organização Mundial da Saúde (OMS).

O Ministério da Saúde tem ainda contratos finalizados para receber 100 milhões de doses da vacina da Pfizer/BioNTech e 38 milhões de doses da Jonhson & Jonhson (produzida pela Janssen), até o fim do ano. A vacina Sputnik V também já entrou no cronograma da pasta, após contrato celebrado com a União Química, e já tem entregas previstas para abril, maio e junho.

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