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Café do sítio São Geraldo é produzido a mais de 1 mil metros acima do nível do mar
Salete Silva
O café produzido em área localizada a mais de 1.000 metros acima do nível do mar, colhido e secado com cuidados especiais no terreiro do sítio São Geraldo, bairro da Serra, conquistou o segundo lugar na categoria Natural do 19º Concurso de Cafés Especiais de São Paulo - Prêmio Aldir Alves Teixeira.
Essa foi a primeira premiação estadual do casal de cafeicultores serranos Roberto e Rosana Marchi, proprietários do sítio São Geraldo.
Os produtores já participaram de concursos anteriores com boas colocações na fase regional, assim como na edição deste ano, em que também conquistaram o segundo lugar nessa etapa.
Roberto recebeu o prêmio no dia 8 de dezembro |
"A premiação é importante para o reconhecimento de nossa região como produtora de bons cafés especiais", afirmou Roberto Marchi.
O produtor e a esposa são a quarta geração da família Marchi a se dedicar à cafeicultura. A premiação é um incentivo para a continuidade do negócio da família e dos seus planos para o futuro.
"Quero continuar produzindo cafés de qualidade, buscando sempre o melhor", afirmou.
O cafeicultor também reconhece a importância da premiação para o desenvolvimento econômico de Serra Negra e o impacto da divulgação da cidade como produtora de cafés especiais no Estado e demais regiões do país, além do mercado internacional.
Além da produção de café, Roberto quer explorar o turismo rural |
Além da cafeicultura, outros segmentos da economia do município se beneficiam, como o turismo, em especial, o turismo rural.
"Para o turismo é importante, pois trará novos públicos para a cidade, voltando o olhar para o rural e atraindo pessoas apaixonadas por saborear um bom café", avaliou.
O município, ele avalia, passa a atrair mais visitantes para o turismo rural, setor no qual Roberto planeja investir nos próximos anos. "Vemos o turismo rural como forma de aumentar a nossa renda", prevê.
O cafeicultor explica que o turismo rural, assim como os cafés especiais, agrega valor à cafeicultura.
O projeto para os negócios da família, segundo o cafeicultor, é um incentivo também para que os descendentes deem continuidade ao trabalho iniciado por avós e bisavós. "As próximas gerações poderão dar continuidade a tudo isso", comemorou Marchi.
A cerimônia de premiação foi realizada na terça-feira, 8 de dezembro, na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural -SP.
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https://www.youtube.com/watch?v=c0jITESTClw
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