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Carlos Motta
É verdade que vários serranos se entregaram de corpo e alma à solidariedade, a maioria deles anônimos, pessoas de bom coração, que acreditam que o mundo seria melhor se houvesse menos individualismo - ou egoísmo, como queiram.
Essas pessoas organizaram redes de coleta de alimentos para quem está à beira da fome e estão toda hora criando outras formas de ajuda.
Mas tal esforço ainda é pouco. E sem coordenação, tende a perder eficácia.
Melhor seria uma ação mais organizada, que partisse, por exemplo, de uma comissão ou coisa do gênero, instituída para tal finalidade.
E seria ainda mais eficiente se contasse com a colaboração de quem, realmente, pode ajudar.
Dias atrás a professora Gabriela Zelante Lambert lançou em sua página do Facebook uma provocação, instando vereadores, prefeito e vice a doarem uma porcentagem de seus salários para a compra de cestas básicas.
Aproveito essa sua ideia para expor alguns números que exemplificam o poder da solidariedade.
Vamos a esse exercício, então.
Somamos os salários dos 11 vereadores, do prefeito e vice-prefeito e dos 12 secretários municipais e destinamos 20% dessa soma para esse fundo de solidariedade. O total aproximado é de R$ 32 mil.
Acrescentamos a esse total a doação de R$ 1 mil de uma vintena das carteiras mais recheadas da cidade e de R$ 20 de 1% da população serrana.
No mês, esse fundo estaria com cerca de R$ 58 mil, o suficiente para a compra de 580 cestas básicas de R$ 100 cada.
A verba poderia ainda ser usada para a aquisição de equipamentos de proteção individual, os tão necessários EPIs, insumos médico-hospitalares, para os prioritários ventiladores pulmonares - ou para o que mais fosse preciso.
Esses R$ 58 mil mensais que Serra Negra poderia acrescentar à sua luta contra a pandemia podem parecer utópicos para muita gente.
Mas garanto que, se a nossa comunidade praticasse a solidariedade que tanto diz prezar e os valores cristãos que tanto admira, o valor poderia ser ainda maior.
Basta apenas vontade dos nossos cidadãos de bem para que isso aconteça.
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