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Três semanas depois do início da quarentena, Serra Negra passa a seguir as diretrizes estabelecidas pelo governo do Estado de São Paulo para o enfrentamento da pandemia do covid-19.
Com isso autoriza o atendimento ao público de outros segmentos comerciais, como lojas de material de construção, e de hotéis a partir do dia 13 de abril, tornando mais flexíveis as regras de isolamento social.
A medida vem em um momento em que já é possível observar nas ruas da cidade sinais evidentes de que ainda falta conscientização dos riscos do coronavírus sobrecarregar o sistema de saúde e de que o esforço de cada cidadão é essencial para evitar a contaminação e as mortes por covid-19.
Nas filas formadas nas portas de bancos e supermercados, muitos consumidores negligenciam medidas de segurança para evitar a contaminação, como o distanciamento de pelo menos um metro entre as pessoas, recomendado pelo Ministério da Saúde.
Além disso, ainda é pequeno o número de pessoas que circulam pelas ruas com as máscaras de proteção respiratória individual, recomendadas pelo Ministério da Saúde sempre que o cidadão sair de casa para atividades essenciais, como ir ao supermercado ou farmácia.
Funcionários e donos de estabelecimentos comerciais dizem ainda que são muitas vezes hostilizados quando chamam a atenção ou dão alguma orientação aos clientes, como a de não ir às compras em família e restringir a entrada de pessoas.
Segundo Caroline Saragiotto Marson, sócia da rede de supermercados Colorado, ainda há muita reclamação de clientes que são orientados, por exemplo, a entrar apenas um por família para não exceder o fluxo de consumidores nas lojas da rede.
Além disso, a empresária diz receber críticas quando defende campanhas de isolamento social ou quando usa a hastag #fiqueemcasa.
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Caroline: funcionários correm riscos |
Os infectologistas informam nos boletins diários do Ministério da Saúde que ainda não é o momento de relaxar o isolamento social.
Esse relaxamento, alertam os especialistas, só deve ocorrer se as autoridades locais tiverem segurança de que haverá equipamentos de proteção individual, respiradores e leitos de UTI suficientes no município para atender as demandas de pacientes.
Mudar a situação, alertam os especialistas, pode colocar tudo a perder. "Essa transição de uma fase para outra tem que ser muito bem planejada. Se a gente abrir de forma não-estruturada, sem ter os equipamentos adequados, a gente pode ter um retrocesso”, diz a médica infectologista Joana D'Arc, da Fundação Hospitalar do Distrito Federal, em entrevista ao site G1.
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