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A mudança do calendário escolar da rede estadual de ensino, anunciada pelo governador João Doria (PSDB) para entrar em vigor no próximo ano, que prevê apenas 15 dias de férias em julho, divide Serra Negra. Vereadores da oposição e da situação são contra a medida, enquanto a prefeitura não vê motivo para preocupação. Já entre os empresários do setor hoteleiro, há os que acreditam que o movimento de turistas não vai diminuir e mesmo quem ache que o fluxo de visitantes pode até mesmo aumentar.
A mudança anunciada por Doria estipula que a partir de 2020 alunos e professores das escolas estaduais terão quatro períodos de férias: uma semana em abril; duas semanas em julho; uma semana em outubro; e 30 dias entre dezembro e janeiro. Atualmente, o calendário da rede estadual prevê dois períodos de férias, de meados de dezembro a 31 de janeiro, e de 28 de junho a 30 de julho.
De acordo com o governo, a mudança não representa aumento nem diminuição do período de férias nem de recesso, mas uma redistribuição. Estão garantidos os 200 dias letivos previstos por lei. O próximo ano letivo começa no dia 3 de fevereiro de 2020, com encerramento previsto para 22 de dezembro.
Os vereadores locais, porém, temem que a economia de Serra Negra, como a de muitas outras cidades turísticas do Estado que recebem mais visitantes nos meses de inverno, seja prejudicada pelo corte dos dias de férias em julho.
Os oposicionistas encaminharam um pedido à Delegacia de Ensino de Mogi Mirim para que ela esclareça, no prazo de 15 dias, os motivos do fracionamento das férias. E além de solicitar mais detalhes sobre as razões que levaram o governador Doria a tomar essa decisão, os vereadores Leandro Gianotti Pinheiro (PV), Ricardo Fioravanti (PDT) e Roberto Sebastião de Almeida (PTB) querem saber se há possibilidade de reversão da medida.
“Queremos saber se isso ainda está em estudos, se a medida já foi decretada, se já, por que e qual a possibilidade de reversão”, afirmou Gianotti. No requerimento encaminhado à mesa da última sessão da Câmara, na segunda-feira, 6 de maio, os vereadores alegam que a mudança traria muitos prejuízos ao turismo e à economia de Serra Negra e outras estâncias turísticas paulistas.
Eles lembram que julho é período de alta temporada justamente por causa do frio, atrativo natural de Serra Negra. Alterar parte do calendário de férias escolares para abril e outubro, eles argumentam, tornaria o município menos atraente, por causa da temperatura mais elevada nesses meses, quando os turistas preferem os roteiros turísticos do litoral.
O requerimento foi prontamente aprovado também pelos vereadores da situação, como Renato Giachetto (DEM), que sugeriu que a decisão pode ter sido tomada pelo governador para beneficiar outros municípios, como os do litoral paulista, que receberiam um contingente maior de turistas em abril quando a região já estaria começando sua baixa temporada.
Os vereadores da situação lembraram ainda que a medida não é positiva nem para o governador, e que pode lhe acarretar prejuízos eleitorais, uma vez que Doria tem entre seus eleitores a população da região de Campos do Jordão, estância turística com alta temporada também em julho, e onde ele também tem negócios empresariais.
O impacto da medida para bares, restaurantes e hotéis pode não ser negativo, segundo empresários representantes do setor. Para o presidente da Associação de Hotéis Restaurantes e Similares de Serra Negra (Ashores) o corte das férias de julho só seria ruim se a rede de ensino particular aderisse a ele. “A princípio acredito que a rede particular do Estado de São Paulo não vai embarcar nessa mudança, por isso não acredito ter alteração este ano”, diz Ariel Gaiolli, presidente da Ashores.
O presidente da Associação Comércio Forte, Rafael Accorsi, ao contrário dos vereadores, diz achar que a medida pode trazer benefícios para a aprendizagem dos alunos, além de estimular viagens e roteiros para destinos mais próximos, como Serra Negra - distante 150 quilômetros da capital paulista. “ Essa mudança vai gerar necessidade de adaptação da nossa estrutura e da cultura comercial, hoteleira e de serviços, para poder atender a nova demanda em novos períodos”, pondera o empresário.
A Prefeitura de Serra Negra também acha que a mudança do calendário escolar da rede estadual de ensino não deve prejudicar o movimento turístico da cidade. Ela esclareceu, por meio de sua assessoria de imprensa, que não pretende alterar a programação especial que tradicionalmente prepara para junho e julho. Segundo informou, o Festival de Inverno será mantido normalmente e, conforme a assessoria, "de momento, não há nenhum eventual impacto calculado" advindo da medida do governo do Estado. "Se o calendário for prejudicial no período, o fato será levado ao governador", informa a prefeitura.
A mudança anunciada por Doria estipula que a partir de 2020 alunos e professores das escolas estaduais terão quatro períodos de férias: uma semana em abril; duas semanas em julho; uma semana em outubro; e 30 dias entre dezembro e janeiro. Atualmente, o calendário da rede estadual prevê dois períodos de férias, de meados de dezembro a 31 de janeiro, e de 28 de junho a 30 de julho.
De acordo com o governo, a mudança não representa aumento nem diminuição do período de férias nem de recesso, mas uma redistribuição. Estão garantidos os 200 dias letivos previstos por lei. O próximo ano letivo começa no dia 3 de fevereiro de 2020, com encerramento previsto para 22 de dezembro.
Os vereadores locais, porém, temem que a economia de Serra Negra, como a de muitas outras cidades turísticas do Estado que recebem mais visitantes nos meses de inverno, seja prejudicada pelo corte dos dias de férias em julho.
Os oposicionistas encaminharam um pedido à Delegacia de Ensino de Mogi Mirim para que ela esclareça, no prazo de 15 dias, os motivos do fracionamento das férias. E além de solicitar mais detalhes sobre as razões que levaram o governador Doria a tomar essa decisão, os vereadores Leandro Gianotti Pinheiro (PV), Ricardo Fioravanti (PDT) e Roberto Sebastião de Almeida (PTB) querem saber se há possibilidade de reversão da medida.
“Queremos saber se isso ainda está em estudos, se a medida já foi decretada, se já, por que e qual a possibilidade de reversão”, afirmou Gianotti. No requerimento encaminhado à mesa da última sessão da Câmara, na segunda-feira, 6 de maio, os vereadores alegam que a mudança traria muitos prejuízos ao turismo e à economia de Serra Negra e outras estâncias turísticas paulistas.
Eles lembram que julho é período de alta temporada justamente por causa do frio, atrativo natural de Serra Negra. Alterar parte do calendário de férias escolares para abril e outubro, eles argumentam, tornaria o município menos atraente, por causa da temperatura mais elevada nesses meses, quando os turistas preferem os roteiros turísticos do litoral.
O requerimento foi prontamente aprovado também pelos vereadores da situação, como Renato Giachetto (DEM), que sugeriu que a decisão pode ter sido tomada pelo governador para beneficiar outros municípios, como os do litoral paulista, que receberiam um contingente maior de turistas em abril quando a região já estaria começando sua baixa temporada.
Os vereadores da situação lembraram ainda que a medida não é positiva nem para o governador, e que pode lhe acarretar prejuízos eleitorais, uma vez que Doria tem entre seus eleitores a população da região de Campos do Jordão, estância turística com alta temporada também em julho, e onde ele também tem negócios empresariais.
O impacto da medida para bares, restaurantes e hotéis pode não ser negativo, segundo empresários representantes do setor. Para o presidente da Associação de Hotéis Restaurantes e Similares de Serra Negra (Ashores) o corte das férias de julho só seria ruim se a rede de ensino particular aderisse a ele. “A princípio acredito que a rede particular do Estado de São Paulo não vai embarcar nessa mudança, por isso não acredito ter alteração este ano”, diz Ariel Gaiolli, presidente da Ashores.
O presidente da Associação Comércio Forte, Rafael Accorsi, ao contrário dos vereadores, diz achar que a medida pode trazer benefícios para a aprendizagem dos alunos, além de estimular viagens e roteiros para destinos mais próximos, como Serra Negra - distante 150 quilômetros da capital paulista. “ Essa mudança vai gerar necessidade de adaptação da nossa estrutura e da cultura comercial, hoteleira e de serviços, para poder atender a nova demanda em novos períodos”, pondera o empresário.
A Prefeitura de Serra Negra também acha que a mudança do calendário escolar da rede estadual de ensino não deve prejudicar o movimento turístico da cidade. Ela esclareceu, por meio de sua assessoria de imprensa, que não pretende alterar a programação especial que tradicionalmente prepara para junho e julho. Segundo informou, o Festival de Inverno será mantido normalmente e, conforme a assessoria, "de momento, não há nenhum eventual impacto calculado" advindo da medida do governo do Estado. "Se o calendário for prejudicial no período, o fato será levado ao governador", informa a prefeitura.
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