//FERNANDO PESCIOTTA// Congresso espúrio



As aprovações recentes do Congresso são uma afronta à população, aos eleitores e à Justiça. E o que David Alcolumbre e Hugo Motta fazem é uma irresponsabilidade absurda. São imperadores ou covardes.

Manter o mandato de foragidos da Justiça é criminoso. Eduardo Bolsonaro, Carla Zambelli e Alexandre Ramagem, todos do PL, ainda custam R$ 460 mil por mês aos cofres públicos entre salários, cotas parlamentares e assessores, segundo cálculo do jornal O Globo.

Mesmo foragido, Ramagem apresentou notas fiscais de R$ 12,8 mil em combustíveis. E Hugo Motta paga, com o meu, o seu, o nosso dinheiro.

Eduardo, que fugiu para agir contra os interesses do País, mantém uma horda de assessores, numa forma de justificar recursos que acabam indo para o seu bolso. Motta faz vistas grossas.

Zambelli, condenada a 10 anos de prisão, fugiu para a Itália, onde acabou presa. Mas absurdamente ainda recebe salários e mordomias da Câmara, numa situação surreal.

Os casos de Ramagem e Zambelli significam, além da falta de vergonha, descumprimento constitucional, pois condenados perdem os direitos políticos e por isso não podem ter mandatos.

É esse tipo de gente que se vê com autoridade para querer impor ordens ao governo. As pressões contra Lula nunca foram por ética ou ideologia, mas meramente por grana. Precisamos mudar a configuração do Congresso.

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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com


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