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O envio do projeto antifacção ao Congresso é uma tentativa do governo de dar uma resposta à cobrança sistemática por medidas contra a violência e o crime organizado. Por isso, o Planalto pretender ter um mínimo de controle da proposta do que está sendo chamado de Marco Legal do Combate ao Crime Organizado.
O objetivo do governo, porém, ameaça se frustrar com a indicação do policial Guilherme Derrite para relatar o projeto. E aí tem o dedo, as mãos e a desfaçatez do presidente da Câmara, Hugo Motta.
Derrite deixou o cargo de secretário de Segurança (?) da extrema-direita paulista para voltar a ocupar a cadeira de deputado. Num mesmo dia, mudou de posição e já apresentou um parecer sobre a proposta.
O texto do relator recebe críticas pelo viés político e técnico. Especialistas enxergam erros jurídicos e a PF se queixa da limitação a suas ações.
Motta acha possível colocar um pé em cada canoa. Uma hora, se apresenta como aliado do governo e no minuto seguinte, como apoio da campanha de Tarcísio de Freitas.
Nos bastidores, governistas e oposição concordam que o desejo de Motta é alcançar algum grau de autoridade. Fraco, ele conta com a estrutura do governo para fazer indicações a cargos públicos, mas espera ter sempre a simpatia do centrão.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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