O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, tem feito uma campanha agressiva para ser candidato a presidente. E diz que será, com ou sem a ajuda do grupo miliciano.
Nessa campanha, ele reforça o discurso que mistura falácias, hipocrisias e populismo. Defensor do desembarque do seu União Brasil do governo, ataca o presidente Lula e recorre ao vazio generalista de “governo perdulário, gastador”.
Em debate com o governador do Pará, Helder Filho, intermediado por uma jornalista da GloboNews, Caiado não conseguiu citar nenhum gasto “desnecessário” do governo.
Adota a ladainha da Faria Lima ao defender a decisão de não taxar os BBBs – bancos, bilionários e bets –, num discurso vazio de fatos e de claro ódio ao petismo por ser alinhado às melhoras sociais.
Como diz o ministro Fernando Haddad, a taxação dos BBBs só é injusta na cabeça de pessoas desinformadas sobre o que está acontecendo no Brasil. “Todos pagamos tributos. Quando alguém escapa, faz cair sobre a sociedade”, afirma Haddad.
O problema é que Caiado e a extrema-direita não estão sozinhos na aliança com a Faria Lima para privilegiar os ricos. Tem gente que ainda não entendeu que os recursos públicos são destinados à melhora da coletividade, com avanços no padrão de vida de todos. O esforço de comunicação deve ser focado neles.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
A escolha de um político passa pela ética e moral do eleitor. Vide caso da cidade de Cuiabá falida e gerida por um bolsonarista idiota. Esse é o reflexo do voto errado.
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