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Recorrentemente a elite econômica brasileira detona o programa Bolsa Família com aquela ladainha de que o Estado dá esmola aos pobres. Quando se aproxima o período eleitoral, esse discurso reacionário se adapta para ganhar a versão de compra de votos.
Não é raro também ver empresários ignorantes dizerem que o Bolsa Família exerce uma concorrência desleal que dificulta a contratação de mão de obra. Explicitamente, dizem que brasileiros somos vagabundos.
Para além do elitismo preconceituoso, essas afirmações são fruto da ignorância. A maioria não conhece o programa, que em julho “perdeu” quase 1 milhão de famílias.
Essas pessoas deixaram o Bolsa Família graças ao aumento da renda do domicílio. Com isso, o total de beneficiários caiu de 20,5 milhões em junho para 19,6 milhões neste mês.
Trata-se da menor quantidade de famílias dentro do programa desde a reformulação implementada nesta gestão Lula, em 2023. É também o menor número desde 2022, quando sob o miliciano o programa despencou para 18,1 milhões, mas não por causa da melhora macroeconômica, mas por restrições do governo.
O Bolsa Família tem regras muito claras, com portas de entrada e de saída muito bem definidas. Só não o querem os opositores da justiça social e aqueles que buscam mão de obra escrava.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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