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Desde 2013, o Brasil vive uma situação bizarra de tentar normalizar o ódio impregnado em atitudes supostamente ideológicas da extrema-direita. O problema é que esse desarranjo está provocando vítimas incautas.
Exemplos não faltam de comportamentos estúpidos levados à normalização. O que dizer da então ministra da “família” que fez o possível e o impossível para evitar o aborto legal de uma menina de 13 anos violentada pelo padrasto? A ministra virou senadora.
Uma coisa leva a outra. No ano passado, 56 crianças morreram no Brasil por causa de desafios compartilhados nas redes sociais, segundo o Ministério da Justiça.
O assunto ganhou dimensão com a morte de Sarah Raissa Pereira de Castro, de 8 anos, vítima do chamado “desafio do desodorante” – ela inalou o conteúdo aerossol e teve parada cardiorrespiratória.
O número de casos de violência no ambiente escolar mais do que triplicou em 10 anos. Em 2023, foram 13,1 mil pacientes nos serviços público e privado de saúde por automutilação, tentativa de suicídio e ataques psicológicos ou físicos no contexto escolar.
Sem falar na desvalorização da atividade pedagógica, também patrocinada pela extrema-direita, para quem escola é lugar de esquerdopatas, discursos de ódio impulsionam os casos, sustentam os especialistas no assunto.
Anistiar quem age por puro ódio não vai ajudar o Brasil a sair dessa situação.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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