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Nas mãos do deputado Arthur Lira (foto), indicado relator, o projeto de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês corre o risco de virar um monstrinho.
Analistas reconhecem que o projeto do governo tem começo, meio e fim, para isentar o piso e tributar o topo da pirâmide social. Mas Lira quer adaptar partes de texto aprovado em 2021, de Paulo Guedes, de triste memória, envolvendo inscritos no Simples Nacional.
A sugestão de Lira é uma grande confusão, um emaranhado de microempreendedores, isenção parcial e outras invencionices.
No fundo, Lira quer agradar à extrema-direita, ao resgatar uma ideia de jerico, e à Faria Lima, ao criar confusão para atrapalhar o governo Lula e, objetivamente, barrar a taxação dos ricos.
Assim como Tarcísio de Freitas já disse ser contra a isenção, Lira, identificado como rei das emendas sem transparência – junto com Rodrigo Pacheco, suas emendas somam R$ 460 milhões –, quer agradar aos extremistas e para isso topa contrariar a esmagadora maioria da sociedade.
Segundo pesquisa Datafolha, 76% da população apoia a taxação de quem ganha mais de R$ 50 mil por mês do jeito que o governo propõe.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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