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Donald Trump confirmou a cobrança de taxa de importação de 25% no aço e alumínio. O novo imposto vai valer para as compras americanas em todas as partes do mundo.
A medida alcança o Brasil, o segundo maior fornecedor de aço para os EUA, atrás apenas do Canadá. Do total do produto exportado pelo País, 48% vai para os EUA.
A despeito da histeria de analistas e do mercado financeiro, a medida inicialmente tende a ter impacto zero para o exportador brasileiro. Sem capacidade de produção local, a indústria dos EUA terá apenas de pagar mais pelo produto e repassar ao consumidor, gerando inflação.
Dessa forma, retaliar a medida seria também uma forma de criar inflação no Brasil. Num primeiro momento, o melhor a fazer é deixar quieto.
Trump não está preocupado com a qualidade de vida do cidadão americano ou com a saúde financeira das empresas. Sua estratégia visa exclusivamente se manter no poder.
Enquanto manobra para conseguir um terceiro mandato, o que hoje é vedado pela constituição americana, segue à risca um manual de conduta da extrema-direita.
Trump cumpre a orientação de Banon, de metralhar a imprensa e a população com medidas sem pé nem cabeça a todo instante, sem dar tempo para que nenhuma delas seja devidamente analisada e absorvida.
Esse populismo desnutrido e ditatorial, de um nacionalismo barato, ilude o americano médio e deixa a oposição sem espaço de se queixar. A gente já viu isso aqui, o roteiro é o mesmo.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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