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Na festa de comemoração dos 45 anos do PT, dia 22, no Rio de Janeira, ministros, parlamentares e líderes históricos do partido concordaram que um dos principais problemas do governo Lula é a comunicação.
Mas não é só. A articulação política é outro ponto de atenção. A relação do governo com o Congresso precisa de uma revisão histórica.
Deputados e senadores se empoderaram na gestão do miliciano, que lhes deu a arma das emendas.
Segundo o jornal Folha de S. Paulo, 12% de todo o Orçamento se esvai em emendas Pix. São R$ 14,3 bilhões classificados como “encargos especiais”, dinheiro que vai não se sabe para onde. Isso sem falar nas demais emendas, que sustentam os municípios apadrinhados, criando currais eleitorais.
Também por isso, o Congresso não se preocupa em aprovar o Orçamento deste ano. Estamos no final de fevereiro e a Câmara ainda nem começou a análise do relatório do Orçamento, criando saias justas para o governo, como a obrigação de suspender o crédito subsidiado do Plano Safra.
A tão comentada reforma ministerial deve começar nesta terça-feira, com a provável ida de Alexandre Padilha para o Ministério da Saúde, abrindo espaço para um novo titular de Relações Institucionais, responsável pela articulação política.
É a oportunidade para Lula amarrar melhor a relação com um Congresso de péssimo nível, com um presidente da Câmara que é um deboche. Que Lula tenha alguém com estômago para isso.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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O problema ea corrupcao
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