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Moradores do Condomínio Sol Nascente, na Rua Arthur Menegatti, 181, Jardim Yara, tiveram de deixar os apartamentos de um dos blocos, já que ele apresenta risco de segurança agravado pelas chuvas dos últimos dias. A desocupação do imóvel foi orientação da própria Defesa Civil da cidade.
A estrutura do edifício vem sofrendo impacto há alguns anos, desde o início das obras de chalés que estão sendo construídos no terreno localizado ao lado do condomínio, segundo relatos de moradores.
O primeiro impacto foi provocado pela derrubada de parte da vegetação e de árvores, entre as quais frutíferas, como mangueiras e bananeiras, existentes no local onde foram construídos os chalés.
Na época, moradores denunciaram a derrubada de árvores à prefeitura, mas a obra foi aprovada e a primeira etapa concluída.
Recentemente, a empreiteira responsável pelo empreendimento deu início a novas obras para a ampliação do número de chalés. Para conter o impacto que o edifício já vinha sofrendo desde o início da construção do empreendimento, foi construído um muro de arrimo para conter a pressão do terreno, que é inclinado.
O muro de contenção, no entanto, que deveria deter a infiltração da água, devido à intensidade da chuva nos últimos dias, desabou.
“A Defesa Civil pediu que ninguém ficasse no prédio. Por enquanto não há trincas, mas o muro caiu todo”, relata um morador. Dos 19 apartamentos do Condomínio Sol Nascente, nove são de moradores serranos. O próprio coordenador da Defesa Civil, Ronaldo Ângelo Gonçalves, esteve no local e orientou os moradores do bloco a deixar os apartamentos.
Outro morador reclama ainda da falta de sinalização da obra. “Não há nenhuma placa indicando que há obra no local”, diz. Além disso, ele relata, moradores das casas localizadas na parte de baixo da construção também já procuraram a prefeitura para reclamar do barro que escorre nas casas nos dias de chuva. “A prefeitura não tomou providências”, informou.
O prédio abalado tem cinco andares, com seis apartamentos no total. Alguns moradores permanecem no imóvel durante o dia e saem à noite para pernoitar em casas de familiares e amigos. Outros deixaram o imóvel.
Procurado pelos moradores, o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, Wanderlei Lona, informou que a obra estaria embargada, mas vídeo enviado por moradores ao Viva! Serra Negra mostra que ainda há pedreiros trabalhando na obra.
O coordenador da Defesa Civil, Ronaldo Ângelo Gonçalves, e o o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, Wanderlei Lona, foram procurados pelo Viva! Serra Negra, mas não deram retorno até o fechamento da reportagem.
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Salete Silva é jornalista profissional diplomada (ex-Estadão e Gazeta Mercantil) e editora do Viva! Serra Negra
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Com as chuvas extremas previstas e a falta de um plano de prevenção específico, ocorrências do tipo vão se tornar rotina.
ResponderExcluirÉ o que eu tenho falado faz algum tempo:
ResponderExcluir- Chuvas prolongadas podem gradativamente ir saturando os solos e favorecer deslizamentos de encostas, taludes, ruptura de muros de arrimos e contenções;
- Já transbordamentos, alagamentos e enchentes ocorrem durante chuvas intensas, ou seja, grandes volumes de chuva concentrados em intervalos curtos de tempo.
Até o momento não caiu uma chuva intensa neste verão e é este o motivo de não observamos ainda alagamentos.
Estamos observando chuvas volumosas, mas distribuídas ao longo de alguns dias. Os solos estão gradativamente saturando e, neste cenário, taludes já com estabilidade precária, encostas íngremes, muros de arrimos e contenções ficam mais suscetíveis a deslizamentos ou rupturas.
E ao invés da Prefeitura fiscalizar as intervenções na cidade, parece mais preocupada com postagem de propagandas, como a do dia 27/12/2024 11:12 na qual fiz um comentário diferenciando os efeitos de chuvas prolongadas e chuvas intensas e, questiono se esta postagem da prefeitura não pode estar equivocadas e mais desinformando do que informando a população.
https://www.facebook.com/share/p/15hDcGnMSS/