//FERNANDO PESCIOTTA// Pobreza cai a níveis históricos



Para desespero dos operadores do mercado financeiro, graças às políticas públicas e à expressiva melhora do mercado de trabalho a pobreza e a extrema pobreza tiveram em 2023 os menores índices da série histórica iniciada em 2012. Pela primeira vez, a miséria ficou abaixo de 5%, caindo a 4,4%, ou 9,5 milhões de pessoas.

Os dados do IBGE indicam que 8,7 milhões de brasileiros saíram da condição de pobreza, reduzindo esse contingente para 59 milhões, o menor número histórico.

Para o economista Marcelo Neri, diretor do Centro de Políticas Sociais da FGV e estudioso desses dados, a miséria e a pobreza estão no menor nível de toda a história do Brasil.

A expansão dos programas sociais, principalmente do Bolsa Família, ajudou a reduzir pobreza extrema de 5,9% para 4,4% de 2022 para 2023.

O IBGE considera que a redução da pobreza ocorre com a melhora do mercado de trabalho, e a diminuição da extrema pobreza só foi possível graças ao fortalecimento dos programas sociais.

Enquanto isso, pesquisa feita com 105 executivos do mercado financeiro indicam que a reprovação de Lula entre eles é de 90%. Eles alegam imprevisibilidade da dívida pública, o que dificulta seu trabalho.

Mas a pesquisa também revela que essas ostras votariam no miliciano se pudessem. Ou seja, preferem a imprevisibilidade do golpismo.

Diante da realidade da queda da pobreza para níveis recordes, azar do mercado financeiro que não gosta disso.

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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com



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