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Por 55 votos a 18, o Senado aprovou no início da madrugada desta sexta-feira (20) a PEC que faz parte do pacote de corte de gastos do governo. Pouco antes, a matéria havia sido aprovada na Câmara, por 348 votos a 146, incluindo os deputados do Psol.
A aprovação das novas regras de reajuste do salário mínimo na Câmara teve placar ainda mais apertado: 277 a 174.
A votação da PEC precisou ser adiada para dar tempo para o governo liberar dinheiro de emendas parlamentares. Ou seja, os líderes, Arthur Lira à frente, vendem seus votos.
As votações das matérias econômicas ganharam contornos de dramaticidade dada a pressão do mercado financeiro que acaba custando ao governo mais caro do que as emendas.
Nesse contexto agravado, não faz sentido nenhum o beicinho do Psol e de parte do PT, que querem marcar posição num momento tão crítico.
Em democracias maduras, as alianças são para o bem e para o mal, com ônus e bônus. Os descontentes devem entregar seus cargos e tocar a vida do que jeito que bem entender. Ficar fazendo oposição dentro do governo não cabe em país civilizado.
Espera-se que esse período natalino e de Ano-Novo sirva de reflexão para muita gente, e que 2025 seja mais maduro e de avanços. Boas festas.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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