//FERNANDO PESCIOTTA// A máquina de matar de Tarcísio poupa o PCC



Um vídeo exibido pela TV Globo mostra um PM jogando um homem do alto de uma ponte em Cidade Ademar, na Zona Sul da Capital. Não se tem notícia sobre o que aconteceu com o homem e quais as razões para a brutalidade.

Em novembro, uma câmera de segurança num pequeno mercado do Jardim Prudência, também da Zona Sul, revela outro soldado da PM disparando 11 tiros nas costas de Gabriel Renan Soares, negro de 26 anos.

Esses dois casos mais recentes de conhecimento público se somam a muitos outros para caracterizar a ausência de estratégia de segurança pública do governo de Tarcísio de Freitas. Matança desenfreada não é política pública.

Para o ouvidor das polícias, Cláudio Aparecido da Silva, a corporação está convicta da impunidade, fazendo com que a PM se torne uma instituição de medo, não de segurança.

Enquanto mata freneticamente, a PM e o governo do Estado mantêm-se próximos de organizações criminosas.

O capitão Diogo Costa Cangerana, ex-chefe de segurança de Tarcísio, foi preso pela Polícia Federal por envolvimento com o PCC. Ele seria responsável pela movimentação de R$ 60 milhões nos últimos cinco ano.

Além de chefe de segurança de Tarcísio, Cangerana atuava na Casa Militar do governo estadual.

Por isso Tarcísio estava tão preocupado com o voto do PCC, achou que poderia perder um aliado importante. Mas era só mentirinha, Tarcísio. O PCC continua com você.

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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com



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