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Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil |
Aquele idiota que tensionava explodir o ministro Alexandre de Moraes e o STF talvez tenha feito a única coisa útil de sua pobre vida ao detonar bombas na Praça dos Três Poderes.
O momento foi bem oportuno. As explosões ocorreram quando está sendo fechado o relatório final das investigações sobre a tentativa de golpe de Estado em 2023 e no auge das pressões pela tramitação da proposta de anistia aos criminosos.
As bombas deixaram boquiabertos os principais representantes do extremismo de direita no País. É ensurdecedor o silêncio do governador Tarcísio de Freitas que, assim, ainda não aderiu à estratégia de alardear que o detonador era um “louco solitário”.
Só que não. O sujeito tinha plena capacidade. Planejou tudo direitinho, contou para um monte de gente o que iria fazer. Não deixou dúvidas sobre seu intento.
O que precisa avançar é a investigação de quem o ajudou. “Tio França”, como era conhecido o catarinense, não agiu sozinho. Ele alugou casa, trailer, viajou, comprou quilos de explosivos, comeu e bebeu longe de casa. Tudo isso custa dinheiro. Quem o patrocinou?
É evidente a necessidade de rigor total contra esses terroristas. Não podem ficar livres nem impunes.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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