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A Câmara Municipal de Serra Negra deu uma guinada ainda mais à direita. Apesar de ter eleito quatro mulheres, uma a mais do que na atual legislatura, elegeu dois vereadores do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, entre eles uma mulher.
Concorrendo com 12 candidatos, o PL somou 1.909 votos na cidade. O partido é liderado pelo vice-prefeito eleito, Rodrigo Demattê Angeli. Foram eleitos Tuco da Água, com 340 votos, e Karina Kellys, da Guarda Civil Municipal, com 334 votos.
Todos os candidatos eleitos são de partidos de direita. Quatro do União Brasil: Waguinho do Hospital, Renato Giachetto, Barbara Magaldi e Leo da Ambulância. Do Republicanos, partido do governador Tarcísio de Freitas, também do espectro político da direita foram eleitos Anna Beatriz Scachetti e Rosimar Goleiro.
Ricardo do Tonhão, o único eleito por um partido que se define como de centro-esquerda, o PSB, se apresenta em suas redes sociais como um candidato de direita. O vereador César Augusto Borboni foi reeleito pelo Podemos, partido que se define em seus estatutos como de centro-direita.
O PRD (Partido Renovação Democrática), da candidata eleita Letícia Esteffany, assim como seus partidos de origem, o PTB, do Padre Kelmon, e o Patriota, é alocado ao campo da direita, com bandeiras conservadorismo social, religião cristã e liberalismo econômico.
O PT foi o único partido de centro-esquerda que disputou as eleições em Serra Negra, com apenas cinco candidatos que se apresentaram como progressistas e não elegeu nenhum candidato, porque não conseguiu atingir o coeficiente eleitoral necessário. Uma de suas candidatas, Salete Silva, obteve 209 votos e ficou entre os 20 candidatos mais votados desta eleição, seguida de perto por Pici Dallari, que obteve 145 votos.
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Salete Silva é jornalista profissional diplomada (ex-Estadão e Gazeta Mercantil) e editora do Viva! Serra Negra
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