- Gerar link
- Outros aplicativos
- Gerar link
- Outros aplicativos
Tem muita gente escandalizada com o fato de os brasileiros terem gastado R$ 21 bilhões em apostas esportivas virtuais apenas em agosto. Deste total, R$ 3 bilhões foram de pessoas que recebem o Bolsa Família e fizeram o pagamento às chamadas bets por meio do Pix, como revela o Banco Central.
É um absurdo essa busca pelo dinheiro “fácil”, mas mais escandaloso do que isso é o monte de gente manobrando essas apostas de forma criminosa. Tem parente de jogador da Seleção Brasileira distribuindo dinheiro para outros jogadores que recebem cartão amarelo.
Pior ainda é o fato de setores do judiciário estarem ao lado desses criminosos.
E o que dizer do flagrante do ministro Kassio Nunes Marques (foto), indicado pelo miliciano para o STF, estar nababescamente na festa de um desses criminosos num iate na ilha de Mykonos, na Grécia?
Coincidentemente, a descoberta de Nunes Marques no iate de Gustavo Lima ao lado de um investigado por lavagem de dinheiro e manobras com apostas esportivas se deu no mesmo dia em que um desembargador de Pernambuco praticamente desfez toda a operação policial que investiga o crime, com foco na “influenciadora” Deolane Bezerra.
Tem gente contra a legalização de apostas, mas prefiro ser contra o crime no sistema de apostas. É preciso regulamentar, cobrar altos impostos, taxar os lucros das bets e colocar na cadeia magistrados, ministros, juízes, influenciadores, jogadores de futebol e toda sorte de criminosos que exploram a boa-fé das pessoas.
----------------------------------------------------
Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
- Gerar link
- Outros aplicativos
Comentários
Postar um comentário
Os comentários são bem-vindos. Não serão aceitos, porém, comentários anônimos. Todos serão moderados. E não serão publicados os que estimulem o preconceito de qualquer espécie, ofendam, injuriem ou difamem quem quer que seja, contenham acusações improcedentes, preguem o ódio ou a violência.