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A democrata Kamala Harris, como boa americana, não é exatamente uma amiga dos interesses brasileiros. Afinal, as vontades do império têm de prevalecer. Mas ela tem dado bons ensinamentos.
Sua campanha contra o golpismo de extrema-direita revigora os ânimos de jovens e defensores da democracia. Sua performance dá esperança de uma desejada vitória com enorme significado no Brasil e no mundo que luta contra o movimento extremista ditatorial.
Na noite desta terça-feira, Kamala mostrou como atropelar a tirania. Em debate com Donald Trump, expôs um candidato a ditador, como todos eles, fraco, atrasado e vazio de ideias.
É sempre muito difícil debater com quem não tem nenhum compromisso com a ética e com a verdade, como temos visto por aqui. Pois Kamala achou um caminho explorando a ironia e sendo firme contra Trump irritado.
O melhor caminho para enfrentar esse movimento global golpista de extrema-direita é expor seus componentes como eles de fato são: tiranos, pouco inteligentes, mentirosos, negacionistas, desmatadores e pouco interessados pelo que verdadeiramente interessa ao conjunto da sociedade, com harmonia e desenvolvimento social e econômico.
E maus gestores. Outro exemplo disso é que a gestão de extrema-direita golpista fez o Brasil ser o segundo país que mais reduziu o investimento público em educação entre 2015 e 2021, com ênfase a partir de 2019, segundo indica pesquisa da OCDE.
Não queremos essa gente nos liderando nunca mais. Que Kamala vença e nos sirva de exemplo.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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