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O presidente Lula assumiu o protagonismo da articulação política que levou ao acordo entre o Executivo, Legislativo e o STF em torno das emendas parlamentares.
Lula se reuniu fora da agenda com o presidente da Câmara, Arthur Lira, depois se encontrou com Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, e entre um e outro telefonou para o presidente do STF, Luís Roberto Barroso.
Além de baixar a temperatura, Lula busca paz para governar e assegurar a governabilidade no Congresso. Também por isso, nesta quarta-feira (21) reuniu os líderes dos três Poderes no Planalto e fez um discurso em defesa da harmonia. “Os Poderes voltarão a se respeitar para que cada um cumpra seu dever”, afirmou.
Não tinha nenhum prefeito ali, mas o discurso do presidente bem que poderia incluí-los. Esse caso das emendas parlamentares tem muito a ver com as prefeituras.
Além da heterodoxia das operações financeiras dos parlamentares, o dinheiro muitas vezes está entrando no caixa das prefeituras para as despesas do dia a dia. É um absurdo.
Tem muito prefeito se acomodando com as verbas destinadas pelo deputado amigo, interessado em manter o eleitorado como refém. O papel do prefeito é governar com responsabilidade e respeito ao orçamento local, dar transparência à gestão dos recursos públicos e permitir a rastreabilidade das verbas.
De resto, é manter a obscuridade para que acordos de corredor permitam malfeitos.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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