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Perfis nas redes sociais e grupos de WhatsApp aceleraram nos últimos dias a informação de que o miliciano que ocupou a Presidência é de fato um ladrão.
A conclusão não é do PT, do governo ou de uma liderança de esquerda, mas da Polícia Federal, que fala em “associação criminosa”.
De acordo com investigação sobre o famoso episódio das joias, Bolsonaro roubou algo em torno de R$ 6,8 milhões, pelo menos, apenas nesse caso. O inquérito conclui, ainda, que ele liderou a quadrilha, usou funcionários pagos com recursos do Tesouro para subtrair bens públicos, mentiu e caiu em contradições.
Além do roubo, gravações obtidas pela PF comprovam o recebimento de dinheiro em espécie dados por um empresário, o dono da casa onde o miliciano se refugiou na Flórida para não ser preso no Brasil.
Como já escrevi diversas vezes, com o tempo serão comprovados muitos outros crimes cometidos pela quadrilha e seu capo. Para muito além de questões morais graves, do golpismo e de atrasos em diversas áreas, trata-se de um ladrão.
Sempre foi isso, desde os tempos em que fez terrorismo no Exército. Sempre foi isso, mesmo comprando o apoio de militares tão ladrões quanto ele. Afinal, na corja que o ajudou nos roubos, muitos eram fardados e outros, militares de pijama.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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