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Uma das razões apontadas por líderes partidários para os perrengues que o governo tem passado no Congresso, além da liberação de emendas, é a sucessão na presidência da Câmara.
A concentração de grande poder nas mãos do atual presidente, Arthur Lira, explica a confusão generalizada. A despeito do interesse de tanta gente e de tantos grupos em assumir esse poder, nada acontece sem o aval do coronel.
Por outro lado, todos os candidatos acreditam que também é ruim e perigoso ter a oposição do governo, que por sua vez não quer repetir erros do passado e cacifar um candidato próprio.
Para tentar fugir do impasse, o ministro do Esporte, André Fufuca, diz que haverá consenso na escolha do candidato que unirá Lira e o governo. Fufuca é deputado licenciado e do mesmo PP do coronel.
Lira, por sua vez, garante que sinalizará seu escolhido em agosto, na volta do recesso parlamentar, assim como indicará as votações prioritárias do segundo semestre.
O novo presidente só será eleito no começo de fevereiro, mas a pressa é explicada pelo atropelo das eleições municipais, que vão demandar a presença dos deputados em suas bases eleitorais.
Assim, começar o trabalho legislativo do segundo semestre com essas definições pode ser um bom indicativo par as aprovações desejadas pelo governo.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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