//FERNANDO PESCIOTTA// Escolha do candidato



A duras penas, o governo conseguiu atrasar a votação na CCJ da Câmara da proposta de emenda constitucional que altera o entendimento de ilegalidade do porte e uso de drogas, já aprovada pelo Senado.

O governo é contra a PEC, que criminaliza a posse e o porte de drogas consideradas ilícitas em qualquer quantidade. Como já comentamos aqui, é um atraso diante de experiências bem-sucedidas em vários países.

O problema é que o governo não conseguiu criar uma estratégia para contornar o conservadorismo do Congresso, o que inclui os partidos que alegam estar com Lula.

Cobrados a liderar o apoio ao governo no Congresso, os ministros do Centrão reconhecem que não há como mobilizar as bancadas para votações de propostas de costume. Quando muito, garantem apoio a iniciativas da área econômica.

Há uma confluência de razões para o conservadorismo. Da falta de comunicação mais estruturada, passando pela ausência de regulamentação das redes sociais à falta de hombridade do parlamentar, evidencia-se a importância da boa escolha do seu candidato a senador, deputado e vereador. Ele será decisivo em vários momentos da sua vida.

Líderes do Centrão reconhecem que são pressionados pelas redes sociais a manterem votos conservadores. E como se sabe, na maioria das vezes essa pressão é exercida com fake news e narrativas falsas, que encontram na covardia terreno fértil.

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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com


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