//FERNANDO PESCIOTTA// Do BC ao ministério, a trajetória golpista



Paparicado pela extrema-direita na Assembleia Legislativa de São Paulo, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, não escondeu de ninguém sua movimentação política. Ao mesmo tempo em que joga gasolina no mercado financeiro e ajuda a sabotar a política econômica do governo, articula para ficar no poder de qualquer jeito.

Após receber homenagem na Assembleia, Campos Neto jantou com o governador Tarcísio de Freitas, escolhido pelos donos do dinheiro para ser o candidato a presidente em 2026.

Entre um gole e outro, Campos Neto disse a Tarcísio que aceita ser o ministro da Fazenda em futuro eventual governo do bolsonarista.

Tarcísio e Campos Neto tentam, assim, copiar a fórmula que levou o genocida ao governo, trabalhando a partir do mercado financeiro, usando os bilhões para movimentar a campanha.

Nesse cenário, o presidente do BC usa o tempo que lhe resta no cargo, até o final deste ano, para sabotar a política econômica mantendo os juros altos e fazendo repetidas declarações para afugentar investidores. Na minha terra, seria chamado de canalha.

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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com


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