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Depois de seis cortes consecutivos de 0,5 ponto porcentual, o Comitê de Política Monetária do Banco Central decidiu reduzir o ritmo desses cortes para 0,25 ponto, conforme anunciado nesta quarta-feira (8).
Agora, a taxa básica é de “apenas” 10,50%. Uma exorbitância que deixa o Brasil no pódio do ranking global.
Pela primeira vez em muito tempo, a decisão não foi unânime e expõe uma divisão política do Comitê. Conforme se aproxima a sucessão no comando do Banco Central, fica mais claro que os indicados pelo miliciano, no governo passado, tentam complicar as coisas.
A votação foi apertada: cinco votos pelo corte de 0,25 ponto e quatro votos pela redução de 0,50.
Juros altos são bons para os bancos e péssimos para a população. Atravancam o desenvolvimento, inibem o consumo e travam o sonho do brasileiro.
Não à toa, a despeito da indústria da desinformação nas redes sociais, as pesquisas mostram que a perda de popularidade do presidente Lula é creditada ao cenário econômico, por mais que a economia esteja entregando bons resultados.
É nessa onda que tentam surfar os bolsonaristas do BC. A ideia é turvar o cenário e marcar posição às custas da mazela da população.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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