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Cada vez mais é preciso saber conviver e refutar as “informações” que circulam em redes sociais e em milhares de grupos de mensagens. Gestões públicas e privadas que não entenderem a importância de atuar intensamente nesse campo estão fadadas ao fracasso.
Em março, José Luciano Duarte Penido abdicou do Conselho de Administração por discordar da “manipulação” no processo de indicação de novo presidente da companhia.
Claramente, Penido entrou na onda das especulações levadas às manchetes da imprensa dando conta de que o governo estava tentando impor o novo presidente da Vale.
Por se tratar de uma empresa de capital aberto, com ações negociadas em bolsa, papel de peso na formação do Ibovespa ao lado da Petrobras, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu uma apuração do caso.
Convocado a falar à CVM, Penido não apresentou provas da denúncia e teve de se retratar. Negou eventuais irregularidades, mas o estrago na imagem do governo já estava feito.
Outro exemplo é o boca-a-boca sobre a inflação e o desemprego. Mesmo que o IPCA esteja em trajetória de queda e que emprego e renda sejam os sustentáculos do crescimento do PIB, o que corre por aí é que o governo não sabe lidar com essas questões.
Mentiras, boatos, notícias falsas e barbaridades existem desde a criação do mundo, mas a tecnologia e as plataformas de redes sociais totalmente descompromissadas e sem regulamentação lhes deram um poder absurdo. Fazer frente a elas, com energia e criatividade, é questão de sobrevivência.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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