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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil |
Está dando o que falar a pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (6). Muita gente tentando encontrar as razões para a apontada perda de popularidade do presidente Lula.
Conforme o levantamento, 51% aprovam o trabalho do presidente, o que significa uma queda de três pontos em relação a dezembro, e 46% desaprovam, alta também de três pontos. Entre evangélicos, a desaprovação é de 62%.
A avaliação positiva do governo é de 35%, ante avaliação negativa de 34%. Para 28%, a gestão é regular e 3% não responderam.
As especulações sobre as razões para a perda de apoio a Lula vão da inflação dos alimentos, que voltou a ter leve alta em fevereiro, às declarações do presidente sobre o suposto genocídio israelense em Gaza.
Há quem aponte, ainda, a indústria de fake news contra o governo e a iniciativa de voltar a taxar as igrejas como motivos para descontentamentos com o governo Lula.
O (péssimo) ministro de Comunicação Social, Paulo Pimenta, correu para dizer que as declarações de Lula sobre o massacre de Israel são a culpa da perda de popularidade. É estranho um ministro rapidamente apontar o dedo para o presidente, principalmente baseado em mera especulação, sem nenhum dado concreto para embasá-lo.
Na verdade, Pimenta se esconderia atrás de qualquer justificativa que se apresentasse. Afinal, ele sabe que uma das principais causas de desgastes do governo é a falta de comunicação. Nem se trata de um trabalho mal feito, mas a falta de um trabalho estratégico, com objetivos.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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