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Embora visto com desconfiança, há algum tempo o ministro Fernando Haddad e técnicos do governo insinuavam que a arrecadação começou o ano forte.
A desconfiança tem origem no preconceito e na tendência natural de agentes do mercado financeiro em duvidar do sucesso de uma gestão petista, principalmente por ser conduzida por um professor que nunca teve nada a ver com a Faria Lima.
Pois nesta quinta-feira (22) a Receita Federal confirmou que em janeiro a arrecadação de impostos federais cresceu 6,6% em relação a 2023, alcançando a marca recorde de R$ 280,6 bilhões. Sem correção inflacionária, a alta é de 11,48%.
O chefe do Centro de Estudos Tributários da Receita Federal, Claudemir Malaquias, avalia que o resultado se deve principalmente ao desempenho da atividade econômica. Analistas consideram que a arrecadação com combustíveis, fundos de super-ricos e salários levaram ao recorde.
A melhora da arrecadação tem implicações políticas. Com o reforço de caixa, Haddad fortalece a tese da meta de déficit zero neste ano e o governo ganha suporte para não fazer nenhum corte de despesas na obrigatória revisão do Orçamento de março.
No fundo, significa fortalecer as ações do governo, o que muita gente não gostaria de ver.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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