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Enquanto era exposto pela inação no enfrentamento da covid-19, facilitando a morte de mais de 700 mil pessoas, o governo de extrema-direita brasileiro brigava contra a vacina, mas fazia compras extravagantes.
Investigação da Controladoria-Geral da União (CGU) revela, por exemplo, que o Ministério da Saúde gastou R$ 32 milhões na compra de preservativos femininos entre setembro de 2020 e setembro de 2021.
O agravante é que a compra de 10 milhões de preservativos ocorreu quando o Ministério da Saúde tinha em estoque outros 8,5 milhões de preservativos. O gasto no mínimo suspeito foi duplamente desnecessário.
No governo do miliciano e sua gangue, nada era aleatório. A empresa fornecedora dos preservativos, a Precisa Medicamentos, que já era investigada por operações suspeitas, logo estaria no centro das investigações da CPI da Covid.
A precisa é a mesma empresa envolvida na para lá de duvidosa operação de fornecimento da vacina Covaxin. O ministério comandado pelo general golpista Eduardo Pazzuelo pressionou a compra da vacina, que tinha o preço mais elevado, e queria fazer pagamentos antecipados.
A gestão anterior impedia a transparência para esconder casos como esses. Como já foi dito por aqui, quanto mais se investiga, mais fica parecendo que o governo bolsonarista não se pautava pela ortodoxia nos negócios.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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