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Agência Brasil/EBC |
Com a proximidade da data que marca um ano da tentativa de golpe de Estado dos fascistas, a mídia brasileira abre generosos espaços para entrevistas e revelações de bastidores da bizarra iniciativa bolsonarista.
No jornal O Globo, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, e então presidente do TSE, diz que a tentativa de golpe de Estado no dia 8 de janeiro de 2022 visava prendê-lo e enforcá-lo.
Moraes disse ter ficado chocado com a inação da Polícia Militar do Distrito Federal. Como ex-secretário de Segurança Pública, assegura que o envolvimento de cem policiais seria suficiente para conter a desordem.
Pior é o comportamento de governadores agora, passados 365 dias da patetada. Convidados pelo presidente Lula para o ato em defesa da democracia, no dia 8, alguns deles usam viagens e até check-ups como justificativa para não participar.
O ato terá a presença dos presidentes do STF, da Câmara e do Senado, além de governadores aliados de Lula e ministros. São esperadas 500 pessoas no plenário do Congresso que os terroristas tentaram destruir.
O péssimo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, está passeando na Europa, gastando o dinheiro que vai ganhar privatizando a Sabesp. Alega que volta ao País na noite do dia 8 e por isso não terá como participar do ato.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), que posa de bom moço democrata, também diz estar muito ocupado em Trancoso, na Bahia, onde as ondas do mar e os convescotes não o deixam se deslocar a Brasília.
De Ratinho Jr., Jorginho Mello, Ronaldo Caiado e Romeu Zema ninguém esperava nada mesmo. Mas para serem coerentes, essa gangue toda deveria desistir da disputa eleitoral, já que não concordam com a defesa da democracia.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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