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As bancadas ruralista e evangélica se mobilizam contra o Plano Nacional de Educação. Em nota conjunta, os dois grupos de parlamentares conservadores pedem o adiamento da Conferência Nacional de Educação deste ano, convocada para a semana que vem, e criticam as políticas educacionais do governo petista.
Em novembro, a bancada ruralista criticou o Enem, que trouxe questões, segundo ela, abusivas ao agronegócio. O ministro da Educação, Camilo Santana, explicou que a questão havia sido elaborada no governo do miliciano, afastando viés político ou ideológico.
O Conae propõe a desmilitarização das escolas, se opõe ao “homeschooling” e ao movimento Escola Sem Partido e critica as políticas ultraconservadoras que já foram pauta do Ministério da Educação no governo anterior e são foco da insistência de ruralistas e evangélicos.
A ação conservadora acirra ainda mais a relação do governo com o Congresso e recoloca a educação como palco da disputa política.
Em ano de eleição, de prefeitos e, principalmente, de vereadores, o caso realimenta uma temática que tende a ser repetida várias vezes, que é a importância do voto consciente para as casas legislativas.
Pouco adianta ter um governante competente e bem-intencionado com uma casa legislativa reacionária e conservadora. Não haverá progressos.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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