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Foto: Lula Marques/Agência Brasil |
Confesso que foi divertido assistir à sabatina do ministro Flávio Dino (foto) na Comissão de Constituição e Justiça do Senado e que chegou a dar pena do despreparo de determinados parlamentares.
A bancada oposicionista, além de iletrada e ignorante, não tem a menor capacidade de avaliar quem quer que seja. Ou estava lá apenas para marcar presença ou não sabe avaliar o perfil de um entrevistado para tirar o melhor proveito da sabatina a ponto de alcançar objetivos.
As perguntas que poderiam parecer mais constrangedoras Dino respondeu com elegância e muitas vezes recorrendo ao perfil professoral, com citações filosóficas e de autoridades intelectuais.
Nessas situações, o telespectador teve a certeza de que o senador provocador era um imbecil completo, que ficava tão diminuído que parecia não merecer o cargo. E não merece mesmo.
As provocações pareciam argumento tão frágil que Dino deitou e rolou. Os votos contrários foram ideológicos, pois todos saíram dali convencidos de sua capacidade intelectual.
A chegada de Flávio Dino ao Supremo é um marco no Judiciário e na construção social do País. Com formação sólida, atuação política fora do convencional, Dino leva para a Suprema Corte a experiência de vida de um cidadão comum. E mostra que todos podemos sonhar em ser alguém de destaque independentemente da condição social e das convicções políticas, embora o caminho parecer difícil.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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