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A longa falta de energia em São Paulo causa uma crise sem precedentes, expõe uma imensa fragilidade da atual administração, nacionaliza ainda mais a disputa eleitoral do ano que vem e consegue a proeza de unir divergentes como Guilherme Boulos e Ricardo Salles, sem falar nos moleques do MBL.
Nesta terça-feira, 7 de novembro, moradores de diversas regiões da cidade, das zonas Sul e Oeste, fecharam importantes avenidas para chamar a atenção para a persistente falta de eletricidade cinco dias após as chuvas.
O dia começou ainda com 500 mil consumidores comerciais e residenciais sem eletricidade. A Enel não cumpriu o prazo prometido e 107 mil imóveis continuavam sem luz no final da noite. Inacreditável!
O atual prefeito, além de incompetente, se revelou uma barata tonta, dando sinais evidentes de que a crise é muito maior do que ele.
Diante da óbvia contribuição da prefeitura para o caos, por não manter as árvores fora do risco, tentou remediar e causou outra crise ao sugerir a cobrança de uma taxa “eventual” para enterrar a rede elétrica.
A atual gestão municipal abriu a porteira para o descalabro das construções, permitindo prédios em cima da calçada, o que que seria ilegal, asfixiando ainda mais as árvores. Em muitos casos, as obras cortam parte da raiz dessas árvores. Não fiscaliza a saúde verde da cidade e não faz as podas devidas.
A prefeitura nunca se preocupou com o aterramento dos fios. Não tem nenhuma visão de futuro, não planeja a cidade.
O prefeito, que em meio ao caos preferiu frequentar os camarotes da Fórmula 1, por não saber fazer política maiúscula será engolido nas urnas.
E o governador Tarcísio de Freitas, corresponsável, pode esperar que sua vez vai chegar.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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