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O empresário potiguar Flávio Rocha se envolveu em diversas polêmicas nos últimos anos ao ficar na linha de frente da defesa do bolsonarismo, golpista, de extrema-direita, retrógrado, genocida e todos os adjetivos pejorativos já amplamente difundidos.
Rocha também já esteve em denúncias de trabalho análogo à escravidão e dúvidas sobre sua correção no pagamento de impostos.
Tudo é muito grave para um empresário rico, cuja empresa está presente em todo o País e que deveria servir de bom exemplo. Mas a revelação feita inicialmente por O Globo nesta segunda-feira (11) é ainda mais aflitiva.
A Riachuelo lançou uma coleção de roupas iguais àquelas que os judeus eram obrigados a usar nos campos de concentração nazista.
Para piorar, a reação da empresa demorou uma eternidade para os padrões atuais impostos pela velocidade das redes sociais. E veio ruim. Uma nota que transparece um sentimento de frustração, coisa obrigatória, sem alma, sem dor, sem empatia com os milhões de judeus mortos pelo nazismo e que ficaram para a história com aquela roupa listrada como símbolo da perseguição, da barbárie, do holocausto.
O burocrático comunicado da empresa do extremista Flávio Rocha dá a entender que se a empresa não tivesse sido “alertada”, a roupa continuaria sendo vendida normalmente. Por ela, não tinha problema nenhum.
Dá para entender por que muita gente não entra numa loja dessas há anos.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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