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Foto: Lula Marques/Agência Brasil |
A Polícia Federal descobriu uma troca de mensagens na qual o empresário Meyer Nigri, fundador da Tecnisa, reproduzia fake news a mando do miliciano que ocupava o Planalto.
As mensagens, que envolvem outros empresários e claramente tinham conteúdo falso, atacavam o STF e o TSE. Nigri acatou a ordem e se mostrou orgulhoso pela obediência. Feliz com sua realização, ainda lembrou que naquele momento estava turistando em Veneza.
É também por causa de gente assim, infelizmente em grande número no empresariado brasileiro, que Lula precisa de vitórias no Congresso para avançar com seu projeto e evitar que esse câncer volte ao poder.
Nesta semana de batalhas, a primeira foi vencida nesta terça-feira (22), embora com mortos e feridos. A Câmara aprovou o projeto de arcabouço fiscal que estabelece regras sobre quanto o governo pode gastar.
O texto aprovado exclui despesas do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica, essencial para o sustento da rede pública de ensino fundamental. Sem essa grana, Estados e municípios teriam sérias dificuldades.
Mas o governo também teve uma derrota. A Câmara excluiu emenda colocada pelo Senado que autorizava incluir R$ 32 bilhões no Orçamento de 2024 como “despesas condicionadas”, o que evitaria cortes neste ano.
Por outro lado, a Câmara evitou problema maior para o Orçamento de 2024. O novo arcabouço limita o crescimento das despesas do governo à inflação do ano anterior mais 70% do aumento de receitas. A data de aferição da inflação é junho, mês em que neste ano ficou em 3,16%, mas vai fechar 2023 em 5%.
Para tirar essa diferença, a Câmara permitiu que apenas neste ano o governo eleve as despesas para 2024 com base na inflação de dezembro.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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