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Antes mesmo de tomar posse, o governo Lula atraía elogios globalmente pelas perspectivas de investimentos sustentáveis, em produção de baixo carbono, energia limpa e outras iniciativas ansiadas pelo mercado e impossíveis na gestão anterior, no governo da morte.
Ainda no período de transição e nas suas primeiras semanas de governo, o presidente Lula fez uma peregrinação por eventos do clima e a governantes interessados em se alinhar com essas projeções verdes, cobrados que são por seus eleitores locais.
Os efeitos da mudança do clima que o mundo tem assistido especialmente neste ano encorajam iniciativas inovadoras, e nesta quinta-feira (24) o Brasil deu um passo à frente ao anunciar o lançamento de inéditos títulos sustentáveis.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, anunciou a retomada das captações do Fundo Clima com a expectativa de que ao menos US$ 2 bilhões sejam captados por meio da emissão dos primeiros títulos soberanos sustentáveis.
O montante foi calculado pelo Ministério da Fazenda, que tem se reunido com potenciais investidores e fará uma rodada de apresentação, o chamado road show, nas próximas semanas em Londres e Nova York.
O secretário do Tesouro, Carlos Ceron, confirmou que a primeira emissão de títulos públicos sustentáveis deve ficar acima de US$ 1 bilhão. Os investidores terão uma taxa de retorno de 6,15% a 8%.
Criado em 2009, no segundo mandato de Lula, o Fundo Clima visa financiar iniciativas que ajudem no combate às mudanças climáticas, mas estava adormecido desde 2017.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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