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O Ministério da Educação tomou a decisão certa, pelo fim das escolas cívico-militares implementadas no governo do miliciano. Na quarta-feira (12), oficiou as secretarias estaduais que investiam no modelo do atraso, vitrine de um país que lutava para andar para trás.
Os militares também foram informados de que devem voltar à caserna, de onde nunca devem sair. Afinal, estudaram, com recursos da sociedade, patrocinados pelo dinheiro público, para serem militares, viverem no quartel, e essa era a única opção quando optaram pela carreira militar.
Lutando para ocupar espaço na extrema-direita, o governador Tarcísio de Freitas imediatamente deu mais um exemplo de que a escolha do eleitorado paulista foi errada.
Horas após o anúncio do MEC, Tarcísio informou que vai editar um decreto para se contrapor a Lula e regular “seu próprio programa” de escola militarizada em São Paulo.
A justificativa do governador é que ele sabe a importância do “ensino de qualidade”. Pois bem, se ele entende a relevância de um sistema educacional consistente, por que não investe na Secretaria de Educação, não melhora o salário dos professores e não dá melhores condições para a enorme rede estadual de ensino?
Com o miliciano inelegível, Tarcísio usa o dinheiro do contribuinte para jogar para a plateia de olho nas urnas. Quer marcar território em meio a intensa disputa pela candidatura de extrema-direita cobiçada pelo PL. Não está nem aí para a qualidade do ensino, visa apenas atrair votos da galera extremista.
Uma pena, mas fica claro que Tarcísio não tem compromisso com as condições básicas do povo de São Paulo.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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