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Nas últimas semanas, muito se tem falado e publicado sobre os 10 anos das chamadas jornadas de junho de 2013, movimento da extrema-direita global iniciado poucos anos antes e que levou à queda de governos, a começar em países no norte da África.
No Brasil, uma das consequências do movimento foi trazer à tona a Lava Jato, que contou com extrema colaboração da mídia e de instituições. A manipulação feroz cegou gente relativamente inteligente. Não fosse a invasiva atividade do Intercept, talvez até hoje estivéssemos sob a guarda dessa gente que agia a serviço de interesses escusos.
Ao mesmo tempo em que tanto se fala de junho de 2013, a Corregedoria-Geral de Justiça desconfia de que a Lava Jato não passava de uma gangue organizada para também roubar muito dinheiro.
Depósitos judiciais de R$ 300 milhões sob determinação da Lava Jato estão sob suspeita. O corregedor Luís Felipe Salomão desembarca em Curitiba nesta terça-feira (13) para investigar pessoalmente as desconfianças levantadas pelo então juiz Eduardo Appio, que foi afastado do cargo numa jogada sem pruridos do suspeitíssimo TRF-4.
Salomão quer saber origem e destino da fortuna, e não descarta quebrar sigilo bancário de juízes, ex-juiz, procuradores, ex-procurador que agora também é ex-deputado, magistrados e até desembargadores.
A desconfiança é de que o volume de dinheiro é capaz de ter satisfeito toda a galera da 13ª Vara de Justiça Federal de Curitiba e sua instância superior, o Tribunal Federal Regional da 4ª Região, em Porto Alegre.
Num determinado momento, Deltan Dalagnol e Sergio Moro sugeriram criar um fundo, sem maiores explicações, com R$ 2,6 bilhões arrecadados das empresas que foram alvo da operação. A jogada foi impedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, que em 2019 já via o real interesse dessa gente que manipulou o País durante tanto tempo enquanto se refastelava em malfeitos.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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