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Às vésperas do julgamento que muito provavelmente tornará o inominável inelegível, fica cada vez melhor desenhada a tentativa de golpe de Estado arquitetado pelos trapalhões e bandidos que ocuparam o Palácio do Planalto até dezembro passado.
A Polícia Federal descobriu no celular de Mauro Cid, aquele que entre outras coisas pagava despesas de Micheque e limpava o cocô do miliciano, um plano completo para dar o golpe.
O grupo golpista incluía os então ministros Alexandre Torres e Augusto Heleno, além do candidato a vice, general Braga Neto, aquele que acobertou os assassinos de Marielle Franco.
Tabajara, mas um plano que causou danos ao patrimônio público e exigiu dinheiro do contribuinte e energia das forças de segurança para impedi-lo.
O celular de Cid revela, ainda, a participação de militares de alta patente e da ativa na tentativa de golpe. Precisam ser exemplarmente punidos.
A operação de busca e apreensão da PF em endereços de Marcos do Val, incluindo seu gabinete no Senado, apurou a articulação de golpe com a participação do miliciano.
Do Mal mudou de versão sobre o episódio ao menos seis vezes. Agora ele é acusado também de obstrução de Justiça por tentar sabotar as investigações sobre o 8 de Janeiro.
É uma quadrilha de desclassificados, lunáticos e criminosos que agora ainda tentam usar a visibilidade alcançada para se promover num gueto de extrema-direita. Mais do que ficarem inelegíveis, é recomendado que sejam trancafiados. Não merecem e não podem viver em sociedade.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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