//POLÍTICA// Saúde, Carnaval e cópia de fonte romana devem pautar reabertura de trabalho legislativo



Além da exclusão dos jovens da programação do Carnaval e a votação de projetos que preveem a liberação de cerca de R$ 10,9 milhões para as despesas da saúde, os vereadores devem debater na segunda-feira, 6 de fevereiro, primeira sessão de 2023 da Câmara Municipal, um requerimento destinado ao Executivo para saber de onde a administração municipal tirou mais de R$ 1 milhão para investir na construção da cópia da Fontana Di Trevi.

Em entrevista ao G1, o assessor de imprensa da prefeitura, Tárcio Cacossi, revelou que dos R$1,6 milhão gastos na obra, apenas R$ 505.209,71  foram repassados pelo governo do Estado, por meio do Dadetur (Departamento de Apoio ao Desenvolvimento dos Municípios Turísticos). A Prefeitura arcou com cerca de R$ 1,1 milhão.

A previsão inicial era de que  o investimento na obra construída pela Construtora Angeli  seria de R$ 1.377.044,32. Esse valor, no entanto, não foi mencionado na reunião do Conselho Municipal de Turismo (Comtur), em novembro de 2021 em que o projeto de revitalização da Fonte dos Italianos foi aprovado às pressas sem a informação de que a intenção era construir no local uma cópia da Fontana Di Trevi.

Questionada pela reportagem do G1, que esteve na cidade para conhecer a obra, a prefeitura confirmou um aditivo no contrato que elevou seu custo para R$ 1.620.000,00. O aditivo, explicou o assessor de imprensa, foi necessário para recompor o aumento de preços no setor de construção civil durante a pandemia.

Além do gosto duvidoso do monumento, questionado por munícipes e também turistas, a principal queixa dos moradores de Serra Negra nas redes sociais é que os recursos poderiam ser utilizados em áreas prioritárias, como a da saúde.

Embora a prefeitura destine cerca de R$ 800 mil mensais para manter o Pronto-Socorro do Hospital Santa Rosa de Lima, faltam médicos na instituição e em postos de saúde. Outro gargalo do setor é o transporte para atender às demandas de pacientes que fazem tratamentos em diversas localidades do interior de São Paulo, como Jundiaí, Campinas, Barretos e até mesmo Amparo e a capital.



Comentários

  1. Vão falar que o assessor de imprensa da prefeitura se enganou. Os vereadores não devia fiscalizar o prefeito e como gasta o dinheiro?

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