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Enquanto as atenções prioritárias da mídia estão no “embate” de Lula com o Banco Central, numa tentativa de maximizar uma crise, alguns fatos importantes ficam quase à margem da pauta.
É o caso da decisão da prefeitura de Ubatuba, que instituiu a cobrança de tarifa de R$ 13 por dia para cada carro de passeio que entrar na cidade – motos pagam R$ 3,50 e ônibus, R$ 92, com tarifas diferenciadas para vans, utilitários, furgões.
Foram instaladas câmeras que captam as placas dos veículos e a cobrança será automática. Quem não tem tags instaladas precisa adquirir crédito num site da prefeitura ou na sede da Eco Ubatuba. O fato de a cidade ter apenas três entradas facilita o controle.
De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente de Ubatuba, o dinheiro arrecadado com a taxa de preservação ambiental será investido na conservação das praias, da mata atlântica e da biodiversidade. O projeto inclui a recuperação de rios e orlas.
Só o tempo dirá se de fato o dinheiro será aplicado na preservação ambiental e se o efeito esperado será alcançado, ou se os recursos sumirão em meio aos gastos da prefeitura. Há dúvidas também quanto à manutenção do atual fluxo de milhares de turistas na cidade, ou se serão afugentados.
A cobrança da taxa de preservação ambiental na cidade deveria estar inserida numa política mais ampla para o setor. O Estado mais rico e poderoso da Federação poderia dar o pontapé inicial para essa discussão.
A medida é polêmica, mas ainda assim pode incentivar outros municípios a seguirem o mesmo caminho, daí a importância de se alargar o debate.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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