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Maria de Fátima Jacinto, de 67 anos, foi condenada por tráfico de drogas em 2014. Mais recentemente, ela foi pega em flagrante tentando enganar o INSS para forjar aposentadoria. Foi indiciada por falsificação de documentos. Ela é de Santa Catarina, claro.
José Afonso Barros, 54 anos, é corretor de seguros em Mato Grosso do Sul. Em 2021, ele foi preso por evasão de divisas, lavagem de dinheiro e organização criminosa. É acusado de organizar uma pirâmide financeira com a qual roubou R$ 40 milhões dos investidores.
Maria e José são apenas dois exemplos de quem praticou atos terroristas em Brasília no dia 8. Eles aparecem em vídeos revelando orgulho por serem selvagens. Estão presos, e assim deverão permanecer por um bom tempo.
A ficha corrida de ambos é uma demonstração do perfil de seguidores do miliciano. Naquela máfia, quem não é criminoso age com fins lucrativos. Muitos terroristas têm interesses pessoais e financeiros para defender.
É o caso de Otto Vieira, dono de 39 armas e de um clube de atiradores em Blumenau, Santa Catarina, claro. Ele colocou todo o seu ódio a serviço do vandalismo contra um governo que pretende inibir as armas patrocinando ônibus que levaram os vândalos a Brasília.
A ação dos selvagens só foi possível graças à atuação, entre outros, do ex-ministro Anderson Torres, agora preso em Brasília. Covarde que é, ele chegou de Orlando sem trazer o celular.
Criminoso atrai criminoso. O próprio miliciano agora é oficialmente investigado pelos atos terroristas. A PGR finalmente entendeu que ele é o principal organizador da selvageria do dia 8.
Para além disso, o miliciano deverá ser julgado pelo TSE em março. Alvo de 15 ações eleitorais, ele deve ser considerado inelegível. Inelegível e, se tudo certo, preso.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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