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A quinta-feira (15) começa com a Polícia Federal cumprindo mais de cem mandados de busca e apreensão para investigar apoiadores do miliciano que organizam atos golpistas. A caçada aos nazifascistas ocorre em sete Estados.
Na quarta-feira (14), a posse de Bruno Dantas na presidência do TCU também evidenciou a mudança de poder em Brasília.
O presidente da República eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, sentou na primeira fila e foi muito aplaudido. Como não era uma solenidade militar, o miliciano não compareceu e nem foi mencionado pelo cerimonial ou pelos oradores.
Os ainda ministros Paulo Guedes e Ciro Nogueira ficaram nas últimas fileiras e o mais aplaudido foi o presidente do TSE, Alexandre de Moraes.
À noite, num restaurante não muito distante dali, outro indicador de que a gangue já vai tarde. Quando o ainda ministro Fábio Faria entrou, a banda passou a tocar “Bella Ciao”, canção na qual o sujeito reconhece que será enterrado. Foi aplaudida.
Os alucinógenos que continuam sendo servidos na porta dos quarteis e no lanche em frente ao Alvorada se revelam inúteis. A capital do País já vive o novo governo. Quem dá as cartas é Lula e a equipe de transição.
Até o presidente da Câmara, Arthur Lira, apoiador do miliciano, sabe que o eixo do poder mudou e passou a pressionar Lula em busca de apoio.
Ontem ele deveria ter colocado a PEC da Transição em votação, mas segurou o trâmite para forçar uma barganha. O voto contrário da relatora, ministra Rosa Weber, no julgamento do orçamento secreto no STF, indica derrota de Lira. Ao parar a votação da PEC, tenta fazer com que Lula articule uma saída.
Lira havia combinado de votar a PEC em troca do apoio do PT à sua recondução à presidência da Câmara. Depois, passou a exigir cargos no governo, daí a concordância em mudar a Lei das Estatais. Agora, quer socorro.
A roda de fato andou, e tudo gira em torno de Lula e do novo governo.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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