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Uma das muitas vantagens de ter Lula como presidente é poder ouvir Flávio Dino (foto) com mais frequência. Ao lado de Fernando Haddad, o futuro ministro da Justiça é um dos principais quadros políticos do País.
Inteligente, articulado e bem preparado, Dino tem fala dura sem ser grosseira, intelectualizada sem ser pedante. Juiz federal por anos, ele agrega a seu discurso a preocupação social que caracteriza a formação política no PC do B.
É prazeroso ouvi-lo, a exemplo da entrevista ao Roda Viva nesta segunda-feira (19), quando não poupou críticas ao governo que já vai tarde e à Gestapo implantada na Polícia Rodoviária Federal.
Dino considera que a atuação da PRF principalmente no processo eleitoral e no pós-eleição é uma mancha que precisa ser desfeita o mais rápido possível.
“Tivemos em 48 horas padrões de atuações atípicos. No dia da eleição e nos dias subsequentes, quando iniciaram os bloqueios criminosos nas estradas. Isso será enfrentado com toda segurança”, disse. O chefe da PRF, Silvinei Vasques, foi exonerado nesta terça-feira (20).
O futuro ministro já havia antecipado que os terroristas que agiram em Brasília no dia 12 serão identificados e punidos. Há quem garanta que o episódio tem as digitais de militares do miliciano e aparentemente houve conluio com policiais federais.
Lula tomará posse com muitas pressões e enormes desafios. Precisará, fundamentalmente, de bons trabalhos de Fernando Haddad na Fazenda, para dar a sensação de bem-estar econômico à sociedade, e de Flávio Dino na Justiça.
A atuação de Dino será fundamental para a tranquilidade da gestão Lula. Nunca antes na história desse País um governo começa a trabalhar sobre tanta pressão de milícias armadas e um clima policialesco travestido de oposição política.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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