Enquanto chama nordestino de analfabeto e faz exploração eleitoral do “Sírio” (sic) de Nazaré, Bolsonaro torra o dinheiro público e usa a estrutura pública como nunca antes para tentar reverter sua situação diante do favoritismo de Lula.
Como se já não bastasse o roubadão do Orçamento secreto, quando viu o resultado das urnas no primeiro turno o miliciano deu uma chamada nos ministros e mandou-os usar ao máximo a máquina pública em busca de votos.
Em uma semana, o governo anunciou pelo menos uma medida por dia, tais como alteração de data de pagamento de benefícios sociais, uso de sobras de recursos desses programas e ações de bancos públicos.
A Caixa reempacotou um programa que prevê o perdão de até 90% da dívida de pessoas físicas e jurídicas, além de reduzir juros.
A um custo até aqui de pelo menos R$ 18 bilhões, segundo O Globo, o miliciano comete crime eleitoral. O Palácio do Alvorada se transformou em comitê de campanha.
Foi no Alvorada que, pouco depois de ver Lula fotografado ao lado de Simone Tebet e de FHC, o genocida deu a entrevista a Datena revelando seu destempero.
Aos gritos, xingou Lula e retomou ataques ao presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes. Está desesperado, mas alguém tem de colocar um basta em tantos crimes.
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Fernando Pesciotta é jornalista e consultor em comunicação. Contato: fernandopaulopesciotta@gmail.com
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